Pesca turística

A pesca tem significado especial para quem mora e para quem visita o Beira Rio. Com uma comunidade que vive às margens do Velho Chico, o rio é muito mais do que um atrativo natural: é a vida no seu estado mais puro.

São mais de 150 espécies de peixes catalogadas – e diversos deles fazem a alegria de praticantes da pesca turística. Dourado, pintado, curimatã, traíra, piau, tucunaré: tem para todos os gostos de pescadores.

A experiência da pesca turística no rio São Francisco é inesquecível. Mais do que o prazer do pesque e solte, a pescaria no Beira Rio tem poder quase terapêutico: o contato com a natureza deixa a mente mais leve, abre os sorrisos e você volta pra casa com o corpo em paz – e com muitas histórias pra contar.

Quando falamos em pesca esportiva, é importante termos consciência ambiental. Por essa razão, é importante ficar atento ao período de defeso dos peixes nativos: a pescaria deles é terminantemente proibida do dia 1 de outubro até o dia 28 de fevereiro. São peixes da bacia hidrográfica do rio São Francisco o dourado, o pintado, o matrinxã-do-são-francisco e o curimatã, por exemplo

Durante este período de defeso, é permitido pescar peixes como tucunaré, trairão e piranha, que são espécies introduzidas no rio.

O rio São Francisco

Símbolo do Brasil e considerado o rio da integração nacional, o São Francisco é a principal fonte de sustento e de vida do Beira Rio. 100% brasileiro, já que nasce e deságua no território nacional, ele tem cerca de 2.830km de comprimento e passa por 6 estados, além do Distrito Federal.

E o que ele tem de tão especial na nossa região? Com uma natureza exuberante, e mais de 30 corredeiras, ele é, sem dúvida, um dos principais pontos turísticos de Minas Gerais.
Com profundidade média entre 5 e 6 metros na região do Beira Rio, ele é parte de uma área de preservação permanente. As pessoas da comunidade ribeirinha, e os turistas também, se preocupam não só com a limpeza do rio São Francisco – mas também com o bem estar do rio como organismo vivo.

No Beira Rio, o Velho Chico conta com uma fartura de peixes para a pesca turística. Os cardumes, em especial do curimatã, podem ser vistos a olho nu. A presença dos peixes é o diferencial do rio São Francisco na nossa região.

Mas por que isso acontece? O que traz vida ao rio são as lagoas marginais, e aqui na nossa região elas existem em abundância. O cuidado com elas e também com os afluentes (por aqui, o Paracatu e o Uruguai são os principais afluentes) é fundamental para que os peixes continuem procriando.

Para quem gosta da natureza e da pesca esportiva, o nosso rio São Francisco é um prato cheio. E, junto de você, vamos cuidar deste velho amigo que precisamos proteger.

Tipos de peixe

Pintado (Pseudoplatystoma corruscans):

É o maior peixe da nossa região, chegando a até 1,8m. Carnívoro e muito forte, vive nos fundos dos rios e se alimenta, inclusive, do curimatã. Para pescá-lo, são necessárias técnica e força na dose certa para conseguir fisgar e puxá-lo para o barco.

Dourado (Salminus franciscanus):

Esta espécie de dourado é exclusiva do Velho Chico. O dourado é um predador voraz, que nada contra a correnteza e pode ultrapassar 1,2m de comprimento.

Curimatã (Prochilodus sp):

Na nossa região é chamado de curimba, mas é o mesmo peixe. É super importante na pesca turística. Tem uma característica diferente, já que conta com um organismo especial: retira a proteína do barro para poder se alimentar. É a maior espécie de curimatã e exige muita sensibilidade do pescador para a fisgada certa

Piau (Leporinus sp):

É um autêntico onívoro, com uma dieta bastante variada. Normalmente ele está nas margens do rio São Francisco e, embora não tão grande quanto outros peixes, é muito forte e arisco. Garantia de uma ótima luta na pesca turística.

Pacu:

É um peixe que pode ser fisgado em praticamente todas as épocas do ano. Para pescadores esportivos, é bom saber que a característica principal dele é beliscar a isca. Isso pode facilitar a pesca, mas é preciso estar atento para saber a hora certa de puxar a vara. Também são bastante competitivos.

Tucunaré (Cichla piquiti):

Além do azulão, existem diversas espécies de tucunaré introduzidas há décadas na região. O azulão pode chegar a 60kg. São peixes brigadores, que prometem ótimos combates com o pescador.

Condutores de pesca

A pesca esportiva no rio São Francisco é uma experiência incrível. Para torná-la inesquecível, porém, temos uma dica: contrate um condutor de pesca. Por quê? Porque são pessoas que praticamente nasceram no rio: são moradores locais, que têm no Velho Chico sua casa, seu sustento e conhecem cada cantinho dele como a palma da mão.

Ao lado de um dos condutores de pesca do Beira Rio você vai conhecer um São Francisco que você nunca viu. Mais do que isso, ele vai levar você exatamente no melhor local para o seu estilo de pesca, proporcionar as melhores iscas e fazer a ceva perfeita para a sua pescaria.

Ao planejar sua viagem para um dos pontos turísticos de Minas Gerais mais focados em pesca turística, é importante saber algumas informações fundamentais para que sua experiência seja a melhor possível.

Atila: (38) 98831-7955
Biguá: (38) 99196-7230
Bruno: (38) 98823-5889
Cesar Corguim: (38) 98837-8205
Condutores Calangal Pesca: (31) 99291-3699
Daniel: (38) 998975045
Dão: (38) 98829-2665 / (38) 99966-9079
Deide: (38) 99850-8956
Deir: (38) 98817-7644
Flávio: (38) 99954-0777
Inácio: (38) 98837-4003
Jardel: (38) 98851-9454
José Maria: (38) 99802-4523 / (38) 99942-2940
Josué : (38) 98801-0691
Julio: (38) 98812-0839
Marquinho Canela: (38) 98802-6469
Norberto Pousada e Pesca: (38) 99984-0315
Prego: (38) 99115-4519
Reginaldo: (38) 99967-1480
Roberto: (38) 98821-4723
Robinho: (38) 99115-1962
Tião: (38) 99802-1751
Tonho: (38) 98809-6356
Vanduca: (38) 98852-7064 / 38 99880-5382

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